Cardápio semanal para restaurante por kilo, o que servir?

Eis que você chega no restaurante e todas as opções têm as mesmas cores, texturas e aromas. Até desanima gastar o valor do VR em um lugar sem variedade, não é? Pense no que você, como cliente, gostaria de encontrar em um buffet de comida. Isso depois de um expediente cansativo, em um almoço de aniversário ou entrando no lugar aleatoriamente na rua, com fome. Ao elaborar um cardápio semanal para restaurante por kilo, é nisso que precisamos focar: na aceitabilidade do cliente.

Porque não é só um prato que corre o risco de parar no lixo. É todo um buffet, com alimentos que vão desde os mais baratos até as carnes mais caras. Pensar no orçamento vale para o antes e o depois. Tanto na hora de comprar os produtos quanto na hora de avaliar os desperdícios do restaurante.

Para entregar um cardápio de acordo com o estilo do restaurante, bem aceito pelos clientes e que dê lucro, não prejuízos, alguns aspectos devem ser levados em consideração. São esses pontos que abordaremos neste post, então, continue lendo para aprender a montar um cardápio semanal para restaurante por kilo. Vamos lá?

 

  1. Aprenda a trabalhar com o que tem em mãos

Quando o orçamento é alto, a criatividade ganha asas. Quando as contas apertam, é preciso ter jogo de cintura para tornar alimentos comuns mais atrativos. Vamos pensar que você serve três opções de salada, no entanto, este mês, não há espaço para comprar tomate seco, salmão, ricota, entre outros ingredientes que tornariam esta preparação mais elaboradas e chamativas. O que fazer?

Você pode apostar em outros alvos, isto é, no molho, na apresentação e nos acompanhamentos. Como assim? O pão francês ou de forma vira croutons que dão uma crocância para a salada, você pode deixar um potinho com gergelim para salpicar por cima ou, então, queijo ralado, o mais básico possível.

Em relação aos molhos, temos de limão, shoyo, mostarda e mel e outros ingredientes comuns no estoque que podem ganhar vida e sabor em outras receitas. Outra ideia é acrescentar frutas nas folhas, como manga ou abacaxi, e misturar pedaços de proteína, como atum, nas saladas frias.

Sobre a apresentação, nada de jogar as folhas e os vegetais de qualquer forma. Crie uma disposição bonita, que dê até dó de desmanchar ao colocar o pegador. Florzinhas são bem vindas, assim como temperinhos extras como salsinha, alho crocante e coentro.

 

  1. Pense nas cores

Purê de batata, salada de grão de bico, creme de milho e filé de frango. Ah, o suco é de abacaxi! Amarelo, amarelo, amarelo. Que almoço sem graça, não é mesmo?

Primeiro de tudo, nós comemos com os olhos e o olfato, por isso, é tão importante pensar nas cores dos alimentos. E mais: dos alimentos cozidos. Vários ingredientes perdem sua cor original ou externa em contato com a água, ao descascar ou na hora do cocção. O rabanete, por exemplo, tem a casca avermelhada, mas, por dentro, é branco. O chuchu, por fora, é verde, mas ao descascar e cozinhar, fica branquinho.

Tente montar um cardápio com, no mínimo, todas as cores do arco íris – as possíveis dentro da alimentação, é claro. Olha só um exemplo:

  • Vermelho: salada de tomate.
  • Laranja: suco de laranja natural.
  • Amarelo: milho assado.
  • Verde: espinafre refogado.
  • Azul: torta de mirtilo.
  • Roxo: beterraba cozida.

Cuidado com as preparações, como carne cozida, que apagam as cores dos vegetais que vão dentro. Pense sempre na cor predominantes e vá montando as preparações como um quebra cabeça cheio de cor.

 

  1. Prefira os alimentos da estação

Assim você ganha em sabor e em valor. Os alimentos da época são mais baratos e, por estarem crescendo em harmonia com a natureza, também têm mais nutrientes. Eles são produzidos na hora certa e, por isso, entregam tanto sabor.

O Ceagesp tem uma lista muito interessante sobre a sazonalidade dos produtos. É bacana conferi-lá antes de pensar no cardápio e elaborar seu pedido de compras. Em março, por exemplo, temos em abundância abacate quintal, carambola, goiaba, figo, berinjela japonesa, beterraba, pimenta vermelha, chicória, aspargos, repolho, salsa, etc

De 100%, prefira que 70% do cardápio seja elaborado a partir dos alimentos da estação. Assim, você já tem um pontapé inicial de onde começar a planejar as preparações e, consequentemente, tem variação de cor e sabor.

 

  1. Tenha um prato que é sua marca registrada

Por qual sabor seu restaurante é conhecido? O que faz as pessoas dizerem “vamos lá no meu almoço de aniversário”? Ou, então, sempre voltarem de segunda à sexta feira? O ambiente e o atendimento entram nesse combo, mas é o cardápio que firma a certeza de que gastar o precioso VR nesse self service vale a pena.

Sente com o chef e a nutricionista ou a consultora em nutrição e cheguem em um acordo sobre qual prato ou alimento será a cara do seu restaurante. Uma feijoada? Um bolo naked cake? Os sucos funcionais? Um molho da casa? Uma maionese verde? Um hambúrguer artesanal? Uma panqueca vegana? Enfim, o que vai fazer as pessoas chegarem e falarem “oba, hoje tem o prato X no cardápio”.

cardápio semanal para restaurante por kilo

  1. Cuidado para não atirar para todos os lados

A dica final é ter foco. Não é porque um restaurante é self service que você pode servir, no mesmo dia, sushi, falafel e dobradinha. Tenha em mente o seguinte: se eu quiser pegar um pouquinho de cada coisa, tudo deve combinar, o máximo possível. Nem sempre tudo vai ornar 100%, mas a ideia é ter coerência.

Nunca, ninguém vai agradar a todos, mas a ideia é que, pelo menos, 80% das pessoas que pisarem no seu restaurante saiam com a sensação de que fizeram uma refeição saborosa. Para isso, é o cardápio que tem que brilhar.

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