Conteúdo do Post

O Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos é um documento essencial para garantir a segurança dos produtos oferecidos ao consumidor. Ele estabelece regras claras sobre higiene, processos padronizados e controles rigorosos em todas as etapas de produção. Ao seguir esse manual, as empresas minimizam o risco de contaminação e cumprem exigências legais importantes.

Esse manual cobre desde o treinamento dos colaboradores até o monitoramento e atualização dos procedimentos internos. Cada tópico busca padronizar rotinas e orientar sobre o correto manuseio dos alimentos, sempre com foco na qualidade e proteção à saúde dos clientes.

  • Manual orienta procedimentos para garantir segurança alimentar.
  • Padronização reduz riscos e cumpre normas legais.
  • Monitoramento e atualização são essenciais para manter a qualidade.

Importância do Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos

O Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (MBPF) define padrões claros para manipulação, preparação e acondicionamento de alimentos, garantindo qualidade e segurança. Ele orienta colaboradores, facilita auditorias e auxilia na prevenção de não conformidades.

Legislação e exigências regulatórias

A legislação brasileira obriga empresas do setor alimentício a adotarem o Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos. Normas como a RDC nº 275/2002 da Anvisa estabelecem requisitos mínimos para higiene, infraestrutura e formação dos funcionários.

Sem o manual, estabelecimentos podem sofrer sanções, multas ou interdições em fiscalizações. O MBPF oferece evidências documentadas de boas práticas, essenciais em auditorias da Vigilância Sanitária.

Ter o manual atualizado demonstra comprometimento com as leis vigentes e prepara o negócio para mudanças nas normas, reduzindo riscos legais. A tabela abaixo exemplifica exigências legais comuns:

ExigênciaResolução/Norma
Higiene de manipuladoresRDC 275/2002
Limpeza de equipamentosPortaria 326/1997
Práticas de armazenamento seguroRDC 275/2002

Redução de riscos e segurança alimentar

O Manual de boas Práticas de Fabricação de Alimentos diminui riscos de contaminação química, física e biológica nos alimentos. Ao detalhar procedimentos, como lavagem adequada das mãos e higienização de utensílios, ele evita falhas que podem causar surtos alimentares.

Funcionários treinados com base no manual reconhecem pontos críticos de controle e possíveis fontes de perigo. Isso facilita a identificação e correção imediata de problemas, protegendo a saúde dos consumidores.

A implementação das orientações do MBPF contribui para a preservação da integridade dos alimentos, desde a compra da matéria-prima até a entrega ao cliente final. Isso eleva a confiança na segurança do produto final.

Padronização de processos

O Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos padroniza etapas essenciais no cotidiano das empresas alimentícias. Ele descreve métodos de armazenamento, preparo e embalagem, reduzindo variações nas práticas dos funcionários.

Processos repetidos de forma padronizada garantem que todos os produtos atendam ao mesmo padrão de qualidade. Isso facilita o treinamento de novos colaboradores, tornando mais simples a adaptação de equipes.

A padronização também reduz perdas, retrabalho e desperdícios. Além disso, melhora o controle operacional e a rastreabilidade dos produtos em casos de incidentes.

Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos, o que é?

Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos

Estrutura do Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos

A estrutura do Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos deve ser clara, objetiva e permitir fácil consulta por parte de todos os colaboradores. O conteúdo precisa abranger os requisitos legais, além de se adaptar às características específicas do estabelecimento.

Organização do conteúdo

O manual é geralmente dividido em capítulos ou seções que tratam de temas distintos, como higiene pessoal, limpeza e sanitização, controle de pragas e procedimentos operacionais. Uma sequência lógica facilita o entendimento de cada procedimento.

Muitos estabelecimentos optam por inserir um índice e sumário, seguidos por instruções detalhadas para cada área ou atividade. O uso de listas ajuda a descrever etapas de processos, como o fluxo de manipulação de alimentos ou os métodos de higienização dos equipamentos.

Documentos complementares, como tabelas de monitoramento ou organogramas de responsabilidade, também podem ser incluídos para ilustrar práticas diárias e garantir o cumprimento dos padrões estabelecidos.

Elementos obrigatórios

De acordo com as legislações brasileiras, principalmente a RDC 275/2002 da ANVISA, o manual deve conter algumas informações obrigatórias. Entre elas, destacam-se:

  • Identificação do estabelecimento (nome, endereço, responsável técnico)
  • Procedimentos de higienização de instalações e equipamentos
  • Controle de água potável
  • Rotina de higienização das mãos e saúde dos manipuladores
  • Controle integrado de pragas
  • Armazenamento, preparo e distribuição dos alimentos
  • Controle de resíduos

É fundamental que cada item seja descrito de maneira prática para aplicação diária. A ausência de qualquer um desses elementos pode comprometer a conformidade do local diante de fiscalizações.

Personalização para cada estabelecimento

Cada manual precisa ser adaptado à realidade de seu estabelecimento, considerando o porte, o tipo de alimento manipulado e o fluxo operacional. As práticas descritas não devem ser genéricas ou copiadas de outras empresas.

Itens como horários de funcionamento, número de funcionários e características do layout influenciam diretamente os procedimentos estabelecidos. O uso de exemplos reais e a inclusão de mapas de instalações ajudam a tornar as orientações mais relevantes.

Ao atualizar o manual, é importante considerar mudanças em equipamentos, legislações ou processos internos. A personalização contribui para uma implementação mais eficaz e reduz riscos de não conformidade.

Higiene Pessoal e Capacitação dos Colaboradores no MBPFA

A adoção rigorosa de práticas de higiene pessoal e a correta utilização de uniformes e equipamentos de proteção individual ajudam a evitar contaminações nos alimentos. O treinamento contínuo dos colaboradores é essencial para manter o padrão de segurança e qualidade.

Procedimentos de higienização

A higiene pessoal dos colaboradores deve ser mantida em todas as etapas, com atenção especial à lavagem correta das mãos. É importante lavar as mãos com água e sabão antes de iniciar as atividades, após utilizar o banheiro, manipular resíduos ou realizar pausas.

Unhas devem estar sempre curtas, limpas e sem esmaltes. O uso de acessórios pessoais como anéis, pulseiras ou brincos durante o trabalho não é permitido, pois podem acumular sujeira e microorganismos.

Para facilitar o controle, recomenda-se o uso de sinalizações nos lavatórios e a disponibilidade de sabonete líquido, papel toalha descartável e lixeira com tampa acionada por pedal.

Uso correto de uniformes e EPIs

Os uniformes devem ser exclusivos para uso no ambiente de produção, devendo estar sempre limpos e íntegros. É obrigatório o uso de proteção para os cabelos, como toucas ou rede, além de máscaras e luvas quando necessário, de acordo com o tipo de manipulação.

EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) incluem itens como aventais impermeáveis, luvas descartáveis, botas ou sapatos fechados. Esses equipamentos devem ser trocados sempre que estiverem sujos ou danificados para evitar riscos de contaminação.

Tabela de uso recomendado de EPIs:

AtividadeEPI Obrigatório
Manipulação de alimentosTouca, máscara, avental
Limpeza de utensíliosLuva, avental, calçado fechado
Operação de máquinasLuva, protetor auricular

Treinamento e reciclagem de funcionários

Treinamentos devem ser realizados regularmente, abrangendo normas de higiene, manipulação correta dos alimentos e uso de EPIs. Todos os colaboradores, inclusive novos contratados, precisam ser capacitados antes de iniciar as atividades.

A reciclagem periódica é recomendada a cada seis meses ou sempre que houver atualizações legislativas ou mudanças no processo produtivo. O registro das capacitações deve ser mantido em ficha específica contendo data, nome do responsável e conteúdo abordado.

Para reforçar o aprendizado, pode-se utilizar cartazes, reuniões rápidas e simulações de situações reais no ambiente de trabalho, promovendo o engajamento contínuo dos colaboradores com as boas práticas.

Diferença entre Manual de Boas Práticas e Pops

Controle de Matérias-Primas e Ingredientes

A garantia da segurança alimentar começa com o controle rigoroso das matérias-primas e ingredientes. O cuidado abrange desde a seleção e verificação dos insumos até o armazenamento e rastreabilidade dos produtos.

Recebimento e inspeção de insumos

O recebimento das matérias-primas exige procedimentos padronizados de inspeção. Cada lote deve ser conferido quanto à integridade das embalagens, ausência de sinais de contaminação e correspondência da documentação, como nota fiscal e certificado de qualidade.

É importante que todas as cargas sejam inspecionadas visualmente, e, se necessário, amostras devem ser coletadas para análise laboratorial. Produtos fora do padrão pré-estabelecido precisam ser devolvidos imediatamente. A equipe responsável deve preencher registros específicos de recebimento, garantindo controle e rastreio.

Itens a conferir no recebimento:

  • Condições de transporte
  • Temperatura adequada
  • Integridade das embalagens
  • Procedência e certificações

A frequência e os critérios de inspeção devem ser revisados periodicamente para acompanhar mudanças na legislação e no mercado fornecedor.

Armazenamento adequado

O armazenamento de insumos deve respeitar critérios específicos de cada tipo de matéria-prima. Itens perecíveis requerem temperatura controlada, enquanto produtos secos precisam de local ventilado, limpo e protegido contra pragas.

Todas as áreas de armazenamento devem ser identificadas, organizadas por categorias, e contar com rodízio de estoques pelo sistema PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair). Equipamentos de refrigeração e estocagem devem possuir manutenção preventiva regular e dispositivos de monitoramento de temperatura.

Os produtos químicos e de limpeza devem ser armazenados separados dos alimentos para evitar riscos de contaminação cruzada. O acesso ao estoque deve ser controlado para preservar a integridade dos insumos.

Tabela de condições de armazenamento:

Tipo de InsumoTemperaturaLocalização
Perecíveis0°C a 4°CCâmara refrigerada
Produtos secos18°C a 25°CPrateleira elevada
CongeladosAté -18°CFreezer

Rastreabilidade e validade

A rastreabilidade permite identificar rapidamente a origem das matérias-primas e ingredientes, facilitando ações em caso de recall. Todos os insumos devem ter seus dados registrados: fornecedor, lote, data de entrada e data de validade.

O controle de validade deve ser realizado diariamente, priorizando o consumo de lotes mais antigos e descartando produtos vencidos ou sem identificação. As etiquetas devem ser legíveis e resistentes, contendo informações obrigatórias por lei.

Sistemas informatizados de rastreamento são recomendados para garantir agilidade e precisão nas informações. A documentação deve estar sempre atualizada e disponível para auditorias ou necessidades legais.

O que é Manual de Boas Práticas e Pop

Processos Operacionais Padronizados

A padronização dos processos em uma cozinha industrial garante qualidade, reduz riscos de contaminação e aumenta a eficiência no preparo dos alimentos. Seguir procedimentos claros permite o cumprimento das normas sanitárias e a produção de refeições seguras para o consumo.

Preparo e manipulação de alimentos

Durante o preparo dos alimentos, é fundamental utilizar ingredientes inspecionados e higienizados. Deve-se adotar técnicas corretas de lavagem, corte e armazenamento, sempre respeitando as orientações sobre local e utensílios próprios para cada operação.

No momento da manipulação, o uso de EPIs como toucas, aventais e luvas é obrigatório. Mãos devem ser lavadas frequentemente, e não é permitido o uso de adornos, como anéis e pulseiras.

Cada etapa demanda superfícies e equipamentos previamente limpos e higienizados. O monitoramento visual e o registro das ações realizadas devem ser adotados para garantir a rastreabilidade de todos os processos.

Prevenção da contaminação cruzada

A separação física entre alimentos crus e prontos para consumo é essencial. É recomendável usar tábuas, facas e recipientes de cores diferentes para evitar contato indireto.

O transporte de alimentos deve ocorrer em recipientes fechados e higienizados, reduzindo o risco de exposição. Regras rígidas proíbem o uso do mesmo utensílio para produtos crus e cozidos sem higienização prévia.

A equipe precisa receber treinamento sobre riscos de contaminação cruzada e ser fiscalizada de forma contínua. Listas de verificação e quadros de orientação visual ajudam a reforçar os procedimentos.

Controle de temperatura e tempo

O controle rigoroso de temperatura e tempo é decisivo para a segurança alimentar. Alimentos perecíveis devem ser armazenados entre 0°C e 5°C para refrigeração e acima de 60°C para manutenção aquecida.

Durante o cozimento, é necessário atingir temperaturas seguras, normalmente acima de 74°C para carnes e aves. Registros de temperatura devem ser feitos em planilhas ou sistemas digitais, indicando horários e resultados das medições.

Quadro de Temperaturas Recomendadas:

EtapaTemperatura (°C)
Refrigeração0 – 5
Congelamentoabaixo de -18
Cozimento carnesacima de 74
Manutenção quenteacima de 60

Supervisores devem conferir os equipamentos e calibrar termômetros regularmente para manter a precisão dos controles.

Manual exigido para mercados e comércios de alimentos

Consultoria para criação do Manual de BPF

Higienização de Instalações, Equipamentos e Utensílios

A correta higienização mantém o ambiente livre de contaminantes e assegura a qualidade dos alimentos produzidos. O uso sistemático de produtos adequados e a realização de manutenções preventivas são essenciais para eliminar riscos e preservar o funcionamento de todas as áreas e objetos.

Frequência e procedimentos de limpeza

A limpeza de instalações, equipamentos e utensílios deve seguir um cronograma pré-estabelecido. Áreas de manipulação de alimentos precisam ser higienizadas diariamente, enquanto depósitos e locais de baixo risco podem ter limpezas semanais ou conforme o uso.

Procedimentos recomendados incluem a remoção de resíduos sólidos, lavagem com detergente neutro e enxágue com água potável. Equipamentos de difícil desmontagem devem ser limpos conforme instruções do fabricante, sempre observando o completo alcance das superfícies.

Pontas de aço, esponjas abrasivas e escovas apropriadas ajudam a remover incrustações, mas não devem danificar o material. Recomenda-se a utilização de listas de verificação para registrar cada limpeza e garantir que nada seja negligenciado.

Área/EquipamentoFrequênciaResponsável
BancadasDiáriaManipulador
ProcessadoresApós cada usoManipulador
Câmaras FriasSemanalLimpeza Geral

Produtos de higienização indicados

Produtos utilizados devem ser específicos para uso em áreas alimentícias e estar regularizados junto aos órgãos competentes. O uso de detergentes neutros remove gorduras e sujidades, enquanto desinfetantes à base de hipoclorito de sódio (200 ppm) são indicados para superfícies em contato direto com alimentos.

O álcool 70% pode ser aplicado em utensílios metálicos após lavagem e secagem. Deve-se evitar misturar produtos químicos diferentes para prevenir reações indesejadas.

É essencial garantir o correto enxágue após aplicação de produtos para evitar resíduos nos alimentos. Todos os funcionários devem ser treinados sobre diluição e tempo de contato adequado de cada produto.

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva envolve inspeções regulares para identificar sinais de desgaste, vazamentos, ferrugem ou defeitos em equipamentos e utensílios. Isso inclui a checagem de vedações de refrigeradores, ajuste de lâminas de cortadores e verificação do funcionamento de autoclaves e máquinas de lavar.

Os registros de manutenção ajudam a programar substituição de peças e reduzir falhas inesperadas. Uma rotina de manutenção bem planejada também facilita que a higienização seja eficiente, pois equipamentos íntegros são mais fáceis de limpar.

Profissionais qualificados devem realizar manutenções mais complexas, enquanto funcionários operacionalizam rotinas de inspeção visual diária.

A realização programada dessas ações minimiza riscos de contaminação e prolonga a vida útil dos recursos da unidade produtora.

Manual de Boas Práticas para Restaurantes

Armazenamento, Transporte e Distribuição de Alimentos

O controle rigoroso durante o armazenamento e o transporte de alimentos reduz riscos de contaminação e deterioração. Temperatura, higiene e proteção são fatores essenciais para garantir a segurança alimentar.

Condições de armazenamento

Os alimentos devem ser armazenados em ambientes limpos e com controle adequado de temperatura e umidade. Produtos perecíveis, como carnes, laticínios e hortaliças, exigem refrigeração entre 0°C e 5°C. Alimentos congelados precisam ser mantidos a temperaturas iguais ou inferiores a -18°C.

É obrigatório o uso de prateleiras ou pallets, evitando o contato direto dos alimentos com o chão. Os estoques são organizados conforme o princípio PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai), para prevenir o vencimento sem consumo. Embalagens devem estar íntegras, sem sinais de danos, umidade ou presença de pragas.

Recomenda-se realizar inspeções periódicas, observando validade, integridade e condições de conservação. Armazenar produtos químicos separados dos alimentos é essencial para evitar contaminações cruzadas.

Procedimentos para transporte seguro

O transporte de alimentos deve ser feito em veículos higienizados e apropriados ao tipo de produto, como caminhões refrigerados para perecíveis. A limpeza dos compartimentos é realizada antes e após cada uso, sempre utilizando produtos permitidos pela legislação sanitária.

Os produtos devem ser protegidos contra exposição excessiva ao calor, luz solar e contaminação externa. É importante separar alimentos crus dos itens prontos para o consumo, para evitar riscos à saúde.

A documentação de transporte, como notas fiscais e registros de temperatura, precisa acompanhar cada carga. Motoristas e profissionais envolvidos devem ser treinados quanto à manipulação correta e à importância do cumprimento das normas de higiene e segurança alimentar.

Monitoramento e Atualização do Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos

A eficácia do Manual de Boas Práticas depende de um controle constante dos processos e da manutenção de registros detalhados. O acompanhamento adequado garante conformidade com legislações vigentes e permite ajustes rápidos sempre que necessário.

Registros e documentação

O registro sistemático das atividades é essencial para rastrear e validar cada etapa dos processos. Documentos obrigatórios incluem fichas de verificação de limpeza, controle de temperaturas, treinamentos realizados e não conformidades identificadas.

Esses registros devem ser preenchidos em tempo real, assinados por responsáveis capacitados e arquivados de forma organizada. O uso de planilhas eletrônicas pode facilitar a análise de dados e a identificação de desvios.

A documentação precisa estar acessível para consultas de órgãos fiscalizadores e auditorias internas. Adotar uma rotina de revisão periódica dos documentos minimiza erros de preenchimento e perda de informações importantes.

Avaliação contínua dos procedimentos

A avaliação dos procedimentos descritos no manual deve ser conduzida com frequência determinada pelo responsável técnico. Essa análise envolve verificar se as práticas adotadas estão sendo seguidas corretamente e se atendem aos padrões legais atualizados.

Ferramentas como checklists de auditoria interna e feedback dos colaboradores podem revelar pontos críticos de melhoria. Se forem identificadas falhas recorrentes, o manual deve ser revisado imediatamente.

A capacitação contínua dos funcionários é recomendada para garantir o entendimento e a execução adequada das alterações resultantes dessas avaliações. Mudanças tecnológicas ou na legislação também devem ser rapidamente incorporadas aos procedimentos do manual.

Perguntas Frequentes sobre Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos

O Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (BPF) detalha procedimentos obrigatórios para garantir a segurança, higiene e qualidade dos alimentos produzidos. Requisitos formais e regulatórios, como os da ANVISA, são fundamentais para elaboração e validação do documento.

Quais são os elementos essenciais para incluir em um Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

Deve conter informações sobre instalações, controle de pragas, higiene do pessoal, limpeza de equipamentos e manipulação dos alimentos.

É importante incluir critérios para recebimento de matérias-primas, armazenagem, produção, distribuição e rastreabilidade. A política de controle de qualidade e registro de procedimentos também não pode faltar.

Como implementar os 5 pilares do BPFA na indústria alimentícia?

Os 5 pilares são: higiene pessoal, controle de pragas, controle de água e resíduos, manutenção das instalações e controle de processos. Cada pilar precisa ser descrito em procedimentos claros e detalhados.

O treinamento rotineiro dos funcionários assegura a aplicação das práticas e o acompanhamento constante permite ajustes quando necessário.

Qual é o passo a passo para criar um Manual de Boas Práticas  de Fabricação de Alimentos de acordo com a ANVISA?

Primeiro, reúna as legislações pertinentes, como as RDCs e Portarias da ANVISA. Faça um levantamento completo das operações e riscos envolvidos na produção de alimentos.

Descreva, de forma sequencial, cada procedimento adotado pela empresa para atender aos requisitos de segurança e qualidade. Valide o documento com a equipe responsável e realize revisões periódicas.

Onde posso encontrar um modelo de Manual de Boas Práticas pronto para uso?

Diversos órgãos reguladores, como a ANVISA e Secretarias Estaduais de Saúde, disponibilizam modelos gratuitos em seus sites.

Também é possível encontrar modelos em associações do setor alimentício, consultorias especializadas e entidades de ensino técnico em alimentos.

Quais são as atualizações mais recentes das normativas da ANVISA sobre Boas Práticas de Fabricação?

As atualizações mais recentes estão publicadas nas RDCs (Resoluções da Diretoria Colegiada) e Instruções Normativas no site da ANVISA. A RDC 275/2002 é uma das principais referências, mas novas resoluções podem alterar procedimentos e exigências.

É essencial acompanhar periodicamente o portal da ANVISA para verificar publicações e alterações nas normativas.

Como verificar se um Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos está em conformidade com as legislações vigentes?

Realize uma checagem do conteúdo do manual alinhando com as exigências atuais das RDCs e portarias. Verifique se todos os tópicos obrigatórios estão contemplados e atualizados.

Em caso de dúvida, recomenda-se consultar um especialista em segurança de alimentos ou solicitar apoio do órgão sanitário local. Auditorias internas frequentes também ajudam a manter a conformidade.

O que é o Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

É um documento exigido pela Vigilância Sanitária que descreve todos os procedimentos adotados para garantir a higiene, segurança e qualidade na produção e manipulação de alimentos.

Quem precisa do Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

Estabelecimentos como restaurantes, padarias, lanchonetes, mercados, indústrias alimentícias e food trucks precisam obrigatoriamente manter esse manual atualizado.

É obrigatório ter o Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

Sim. Ele é exigido pela ANVISA e pela Vigilância Sanitária local para obtenção e renovação do alvará sanitário.

Quais informações devem constar no Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

O manual deve conter informações sobre higiene dos manipuladores, controle de pragas, limpeza e sanitização, armazenamento, estrutura física, potabilidade da água, entre outros pontos.

A Nutri Mix elabora o Manual de Boas Práticas?

Sim. A Nutri Mix oferece o serviço completo de elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos para empresas de todo o Brasil.

O Manual de Boas Práticas é o mesmo para todos os tipos de estabelecimentos?

Não. O conteúdo do manual deve ser personalizado conforme o tipo de atividade e porte do estabelecimento.

Qual a diferença entre o Manual de Boas Práticas  de Fabricação de Alimentos e os Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs)?

O manual descreve as diretrizes gerais do estabelecimento, enquanto os POPs detalham atividades específicas como higienização de utensílios, controle de temperatura e manipulação de alimentos.

Com que frequência o MBPFA deve ser atualizado?

Sempre que houver mudanças nos processos, estrutura ou legislação vigente. É recomendável revisar periodicamente.

O que acontece se meu estabelecimento não tiver o Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

A ausência pode resultar em advertências, multas, interdições e até a suspensão do alvará sanitário pela Vigilância Sanitária.

Posso fazer o MBPFA sozinho?

A legislação exige que o manual seja elaborado ou validado por um profissional habilitado, como um nutricionista especializado em segurança dos alimentos.

Quais tipos de empresas atendem com esse serviço?

A Nutri Mix atende restaurantes, padarias, mercados, indústrias de alimentos e bebidas, lanchonetes, empórios, mini-mercados, sorveterias, sacolões e food trucks em todo o Brasil.

O serviço da Nutri Mix é presencial ou remoto?

Atendemos tanto presencialmente quanto de forma 100% online, com envio do material completo para qualquer cidade do Brasil.

Quanto custa para fazer o Manual de Boas Práticas?

O valor depende do porte e complexidade da empresa. Enviamos orçamentos personalizados com base nas necessidades do cliente.

Posso usar um modelo pronto da internet?

Não é recomendável. O manual  de boas práticas de fabricação de alimentos deve ser exclusivo e refletir as práticas reais do seu estabelecimento. Modelos genéricos podem ser recusados pela Vigilância Sanitária.

Quanto tempo leva para elaborar o Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

Em média, entre 10 e 15 dias úteis, dependendo das informações fornecidas pelo cliente e da complexidade da operação.

Vocês atendem empresas fora de São Paulo?

Sim. A Nutri Mix oferece atendimento remoto para todas as regiões do Brasil, com suporte especializado para adequações à legislação local.

A consultoria inclui orientação sobre o uso do Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

Sim. Fornecemos treinamento e orientações para que sua equipe compreenda e implemente corretamente os procedimentos descritos no manual.

Vocês atualizam manuais já existentes?

Sim. Atualizamos e ajustamos manuais antigos para garantir conformidade com as normas mais recentes da ANVISA e da Vigilância Sanitária municipal.

Como contratar a consultoria para o Manual de Boas Práticas?

Basta entrar em contato conosco pelo WhatsApp (11) 98618-5312 ou pelo e-mail [email protected]. Atendemos todo o Brasil!

Precisa elaborar ou atualizar o Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos?

A Nutri Mix Assessoria e Consultoria Sanitária é especializada na elaboração e revisão completa do Manual de BPF conforme as exigências da Vigilância Sanitária. Nosso trabalho garante que seu estabelecimento esteja adequado às normas legais, com orientações personalizadas para sua realidade.

Seja em padarias, açougues, restaurantes, mercados ou qualquer comércio de alimentos, conte com o apoio técnico de profissionais experientes e comprometidos com a segurança alimentar.

👉 Entre em contato agora mesmo e solicite seu orçamento.