Como a cozinha pode diminuir o turnover da indústria?
Sua empresa enfrenta um entra-e-sai de colaboradores? Você está diante de um troca-troca de funcionários todos os meses? Nós sabemos como essa situação influencia no seu orçamento, com os custos das admissões e demissões, além de gerar um transtorno pela falta de planejamento e mudanças constantes. Como, então, mudar essa realidade? Neste post, mostramos como a cozinha diminui o turnover da indústria.
Sim, isso mesmo. Ter uma cozinha industrial ou se associar a um programa como PAT ajuda a diminuir este índice. Continue lendo e entenda o porquê.
O que é turnover?
Turnover nada mais é do que essa rotatividade de funcionários. É uma palavra, de origem inglesa, que significa “virada”, “reversão” ou “renovação”. O índice de turnover, muito usado pelo setor de Recursos Humanos, indica as entradas e saídas dos funcionários em um determinado período de tempo.
Há o turnover voluntário, que acontece quando o colaborador decide encerrar suas funções na empresa, e o turnover involuntário, quando a empresa desliga o colaborador. Em ambos os casos, existem estratégias para que esse turnover não afete sua produção.
Hoje em dia, vale dizer ninguém mais bate no peito para dizer que está há dez ou quinze anos em uma única empresa. Os jovens, no auge dos seus 25 anos, já passaram por mais empresas que seus pais e avós juntos. Mas o que tudo isso quer dizer? Esse aumento do turnover, no fim, é bom ou ruim? Vamos conversar sobre isso abaixo.
Por que um turnover alto pode ser prejudicial à empresa?
Não existe alguém insubstituível ou, ao menos, é isso o que pregam as empresas atualmente. Sempre há alguém com uma melhor qualificação, que entrega mais resultados ou que tem a cara da empresa. Essa mentalidade, porém, pode ser um tiro no escuro.
Pense naquele seu cliente principal, que está com você há anos e confia em seu trabalho. Imagine, agora, esse cliente lidando, a cada seis meses, com um gestor diferente. Como criar um vínculo? Qual será o nível de confiança dessa relação?
Até mesmo no mundo corporativo, as pessoas buscam estabilidade e segurança. Construir relacionamentos duradouros, neste meio, é a chave do sucesso para muitos. Afinal, cada vez que uma nova pessoa ocupa determinado cargo, aqueles com os quais ela lida diariamente terão o trabalho de desenvolver, outra vez, afinidade e confiança.
Essa troca constante de pessoas é desgastante para a empresa como um todo. Começando pelo orçamento, que é afetado pelos gastos decorrentes do processo. Gasto, este, totalmente evitável. Você sobrecarrega a equipe de RH e, ao mesmo tempo, o turnover é extremamente oneroso para a corporação.
Em segundo lugar, a produtividade é afetada. Quando uma pessoa vai embora, ela leva com ela toda a inteligência e habilidades que tinha para desenvolver sua função. Entra alguém sem domínio algum da atividade e há, novamente, todo um processo de adaptação que custa em termos de produtividade.
Contratar apenas pessoas com experiência na função não resolve este problema. Isso porque muitos vêm com manias e vícios de outras empresas, além de que a dinâmica muda totalmente de um lugar para o outro. De qualquer forma, é uma nova pessoa. Para ela, as atividades podem não ser novidade, mas a sua presença ali ainda é estranha.
Por último, um índice alto de turnover, principalmente voluntário, indica que algo não está funcionando bem. Talvez sejam os horários, a segurança no trabalho, o clima da equipe, a valorização profissional, enfim, algo não está agradando a maioria. Mais importante do que se preocupar com a contratação futura, é se questionar: por que estão saindo?
De que maneira a cozinha diminui o turnover da indústria?
A comida une as pessoas. Sempre uniu. Seja em aniversários, almoços de família, casamentos ou festas religiosas. Onde há pessoas comemorando, há comida. O alimento, além do combustível da vida, tem um forte valor social e cultural.
Mas o que isso tem a ver com o turnover da indústria?
A hora das refeições é extremamente importante no dia a dia de um funcionário. Mais do que um momento de descanso, o cérebro precisa daquele dose de glicose e nutrientes para continuar funcionando. O almoço, café ou jantar é um momento de confraternização, relaxamento e reabastecimento de energias.
Criando esse momento dentro da indústria e, consequente, aumentando os benefícios oferecidos, você ganha colaboradores mais felizes, produtivos e saudáveis. Nenhum ser humano é uma máquina, sem sentimentos e capaz de trabalhar horas a fio. Pausas são necessárias, assim como outras atitudes que contribuem para a manutenção da sua saúde física e mental.
A cozinha industrial contribui na retenção dos funcionários. Ela é considerada um plus da empresa. A pessoa não precisa se preocupar em cozinhar todos os dias para levar marmita e tem a chance de variar a sua refeição, com a certeza de que há uma equipe por trás garantindo nutrientes, sabor e segurança.
Dentre as várias estratégias possíveis, ter um refeitório próprio mantém a equipe motivada e engajada. A hora das refeições torna-se um momento de envolvimento entre os vários setores da empresa. As pessoas se conhecem, conversam, trocam ideias e acabam acrescentando elementos positivos ao trabalho um do outro.
Sem falar que ao aderir ao PAT, Programa de Alimentação do Trabalhador, a empresa tem um incentivo fiscal e os valores gastos com a alimentação são isentos de encargos trabalhistas e previdenciários. É clichê, mas a comida une e motiva as pessoas.
Com a presença de uma equipe de nutrição, seja em uma cozinha terceirizada ou com autogestão, ainda é possível promover eventos e palestras sobre alimentação saudável, nutrição esportiva e até mesmo coaching. Essa é uma maneira de criar atividades extracurriculares, a fim de investir no desenvolvimento pessoal destes funcionários.
A cozinha ajuda a diminuir, principalmente, o turnover voluntário. Em relação ao turnover involuntário, o questionamento é de dentro para fora. Será que não vale mais a pena “reciclar” um funcionário ao invés de demiti-lo? Por que você, como empresa, não pode explorar o potencial guardado nas pessoas? Também é seu papel investir no crescimento de todos que compõem a equipe.
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